Mais um texto relativamente antigo (não tanto quanto o anterior). Não me recordo o motivo deste ensaio mas sei que veio do coração. Não gosto muito de meus textos antigos por que me vejo imaturo e despreparado.. mas afinal de contas, isso é obvio, ja que até então não tinha vivido tudo que vivi até hoje.
ENSAIO SOBRE A PERDA
Assusta a ideia de não ter mais.
Esse sentimento de impotência, de incapacidade, de um dia acordar e simplesmente não ter mais é aterrador.
Não sei dizer se é egoismo, amor ou algum outro sentimento; desses que fazem a gente querer quem amamos bem juntinho de nós. SEMPRE.
Não sei dizer, também, se é bom ou ruim manter este sentimento dentro do peito. Se é que é possível simplesmente nos desfazermos dele.
Dói só de pensar em não te-los junto de nós. Dói pensar que, mesmo estando livres da dor, do sofrimento e da limitação, eles não estarão ao alcance de nosso toque, de nosso olhar.
Sei também que o amor não tem fronteiras. Não conhece limites como paredes, grades, portas cercas ou mesmo a carne.
O amor desconhece distancia ou tempo.
O amor é eterno. Simplesmente segue.
Um dia acordamos e descobrimos que só nos resta o amor. Só nos resta a certeza de que amamos ao máximo e a duvida se amamos tudo e todos que pudemos.
Se algum dia alguém ler este ensaio, deixo um recado: Ame! Ame com todo o seu ser. Ame como se sua vida dependesse disso. Mas não só ame. Deixe-se ser amado. Deixe-se ser amado com a mesma intensidade com que você ama.
Por ultimo, Ame, deixe-se ser amado mas também demonstre seu amor. Palavras, Atitudes, ações.
Amar é importante, deixar-se ser amado é importante. Saber que você é amado em momentos onde nos imaginamos sozinhos, é libertador.
Rafael Caputti Caleffi
25/10/2009