quarta-feira, 19 de junho de 2013

Você conhece o Hino Nacional Brasileiro?

Caros senhoras e senhores, 

Sob a luz dos atuais acontecimentos e mobilização popular, não importando o motivo de tal mobilização, gostaria de trazer a vocês um texto que é conhecido apenas parcialmente, uma vez que é proclamado de tempos em tempos durante a abertura de eventos esportivos oficiais: o Hino do Brasil. 

O texto proclamado foi escrito por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a melodia que coroa o mais belo hino do mundo, composta por Francisco Manuel da Silva (1795-1865). O hino que conhecemos hoje, foi declarado oficial somente no dia 1 de setembro de 1971, através da lei nº 5700. 

Este hino é comemorado anualmente, todo 13 de Abril. A data não é aleatória. Dia 13 de Abril de 1831 foi o dia escolhido por Francisco Manuel da Silva para apresentar pela primeira vez o hino, justamente a data em que o navio levando Dom Pedro I deixa os portos do Rio de Janeiro (ainda que exista alguma discordância sobre este fato). 

A letra exalta o país, suas riquezas e belezas naturais e conclama o povo a lutar e morrer pela pátria. Convido a todos, tirar uns minutos do dia para refletir sobre o nosso hino e deixo um (dos muitos) link que encontrei com boa qualidade de som, no youtube. 


O poema é dividido em duas partes, das quais a primeira é amplamente conhecida pois é tocada na abertura de jogos internacionais e na premiação, quando temos um brasileiro no pódio. 

Na minha opinião, a segunda parte é muito tocante e seu conteúdo  mais significativo para o momento vivido pelo Brasil atual. 


HINO NACIONAL BRASILEIRO
Primeira ParteSegunda Parte
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". (*)

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

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